Sobre a bailarina:

"Dançar é explorar sua mente; expressar através do corpo seus sentimentos. Então, dance! Se entregue ao som e deixe que sua alma se manifeste."

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Diário de bordo ♡1: Se eu não arriscar agora, não arrisco mais!


Janeiro de 2015.


Esse ano eu estava pensando em parar de dançar...

Quem me conhece sabe que eu amo dançar, mas o que realmente enche meu coração de amor é a minha “profissão de verdade”, a Farmácia & Bioquímica.

Não é, nunca foi e nunca será fácil conciliar um curso numa universidade pública com outras atividades; a Dança do Ventre exige muito esforço, estudo e muita dedicação. Talvez fosse a hora de parar de querer abraçar o mundo e dedicar-me somente à profissão que escolhi para mim.

Comecei tosando minha juba (que virou Inha, porque foi parar no ombro!), deixei minhas aulas regulares (Tempo x Dinheiro x sei lá mais o quê). Já estava sem estudar os vídeos atuais, sem checar os canais no Youtube das minhas bailarinas favoritas ...estava abandonando o barco mesmo...

Mas não deu! AHAHAHA! Não adianta, eu não consigo parar... Aí fiz aloca de uma vez, e resolvi (bem de supetão) me inscrever para a Pré - Seleção Khan El Khalili 2015.

NOOOOSSA, MAS É ASSIM, FAZ ALOCA E SE INSCREVE?!

NOOOOOOOM!!

NÃO É BEM ASSIM QUE A BANDA TOCA.

Em 2012, num ensaio do espetáculo “Sensações e Emoções nas Quatro Estações”, do EALP, a Luana, na época minha única professora, me convidou a fazer a pré de 2014. Acabei desistindo, tanto por não me achar madura suficiente para a banca, quanto por motivos financeiros (afinal, ou eu ia para um congresso nacional ou arriscava sem autoconfiança. Fui para o congresso...). Além do mais, eu havia feito algumas aulas avaliativas com a Kiania Lima, que também vinha me incentivando a “investir em mim mesma”. OK, elas venceram.

É aquela coisa... Estudante pobre (o que é quase um pleonasmo ahahaha), que vai zerar a poupança e vai precisar de namoradotrocínio, paitrocínio, amigatrocínio e zás para encarar esse ano, que vai ser punk no financeiro, no psicológico, na vida acadêmica, em tudo. Mas, se eu não arriscar agora, vou arriscar quando?

Resolvi fazer esse diário de bordo para que as meninas que posteriormente farão banca possam ter uma luz de como outras meninas se preparam. Eu virei o Google de cabeça para baixo desde 2012 e não encontrei muita coisa útil. Óbvio, cada bailarina tem suas particularidades e nenhum método é dono da verdade, porém acredito que todo apoio é válido nessa jornada.

Se eu vou passar da primeira fase, se vou passar no exame da banca, eu não sei, ninguém sabe! (Bem, vocês vão saber, porque a publicação é tipo póstuma ahaha). Mas sabe, eu gosto mesmo é de arriscar. É arriscando que se conquista. Se não for agora, uma hora vai ser!



Espero que esse meu “Querido Diário” acrescente algo na jornada de vocês!



Um beijo,



Karen.