Sobre a bailarina:

"Dançar é explorar sua mente; expressar através do corpo seus sentimentos. Então, dance! Se entregue ao som e deixe que sua alma se manifeste."

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Escolha do nome artístico

Heey, como estão vocês ?
Hoje vamos abordar um tema um tanto quanto delicado: a escolha do nome artístico.
Este será parte de você, portanto, deve ser escolhido com muita cautela, com facil pronúncia, para que a memorização seja rápida, afinal, é o seu "novo nome"; todos te conheceram à partir dele.

Se você desejar escolher manter seu nome original ( essa foi a minha opção ), ótimo. Não se sinta obrigada a usar um nome ou sobrenome que não te agrade. Talvez seja mais interessante tê- los de origem árabe, porém isso fica a seu critério.
Se alguma professora ou conhecido, que entenda do "  mundo árabe" puder te ajudar, abrace a ideia, mas não sinta-se na obrigação de aceitá-lo caso não seja do seu agrado.
Quanto à projeção do nome, depende de você. Essa é uma consequência de um trabalho bem feito, inspirador; depende da sua dedicação à dança.
Evite os nomes já existentes no mundo da dança... para não soar algo cover.

Meninas , é isso. Espero que vocês tenham gostado!
Beijos











http://www.khanelkhalili.com.br/dicasnome.htm

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Pré- Seleção Khan El Khalili

E já iniciaram as inscrições para o processo seletivo da casa de chá Khan El Khalili (SP).
Para aquelas que irão participar da avaliação este ano, muito muito muito boa sorte! Que o nervosismo ou a ansiedade não as atrapalhe!
Um presentinho para vocês, meninas: um video da abertura das "Noites no Harém" com as bailarinasque participaram da banca que ocorreu no ano passado ...
Bom feriadão prolongado!
Não esqueçam de dançar bastante!
:)

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Bailarina do mês : Shahrazade

Shahrazad Sahid Sharkey, nascida Madeleine Iskandarian, é palestina, da cidade de Belém, morou na Síria quando criança tendo se refugiado no Líbano após a Nakba (criação de Israel) e mais tarde veio com sua família morar no Brasil e trouxe com ela a magia e a beleza da dança do ventre. Descendente de armênios, começou a dançar com apenas 7 anos de idade e brilhava nos programas de televisão quando a TV ainda era em preto e branco… Mais tarde, se mudou para Síria, onde se casou e teve seus dois filhos, Margarida e Richard.


Sua vinda ao Brasil ocorreu por volta de 1957, e por 18 anos trabalhou como cabelereira. Nos anos 70 voltou a se dedicar à dança do ventre, mas foi em 1979 que Shahrazad Sharkey nasceu, quando começou a se apresentar no Bier Maza, em São Paulo. Shahrazad não apenas dançava, como também cantava, sendo a primeira dançarina do ventre e cantora árabe do Brasil. Ao lado do Bier Maza, o restaurante Porta Aberta também passou a oferecer a dança do ventre como entretenimento para seus clientes, tornando-se os responsáveis pela difusão da música árabe e da dança do ventre, apresentando importantes grupos musicais como o Wadih Koury. Dançava de sapato de salto, com figurinos e acessórios extravagantes, possuía um estilo forte, marcante. Pra quem pensa que “caída turca”, “abertura” ou os “mega cambré de Saida” são coisas modernas, está completamente enganada!!! Shahrazad já tinha estes movimentos incorporados à sua dança e viajava o mundo todo ensinando a dança do ventre.
Shahrazad logo conquistou grande sucesso, passando a divulgar a dança do ventre por todo o país, viajando com o grupo Wadih Koury (que contava com o percussionista Fuad Haidamus, mestre e também precursor da música árabe no Brasil), e também dando aulas para as brasileiras, ainda sem qualquer conhecimento desta dança. Shahrazad criou um método para ensinar mulheres dos 7 aos 90 anos, tendo atualmente diversas discípulas, como a famosa dançarina Layla Suheil, que atualmente divulga o estilo brasileiro pelo mundo. O foco do trabalho da mestra Shahrazad é o trabalho com a feminilidade, com o corpo, considerando a dança do ventre aliada para o sexo e para o parto. Ela já possui diversos livros publicados, como o “Resgatando a Feminilidade”, leitura recomendadíssima. A sua inspiração é voltada ao Egito, ainda que tenha sua “formação” libanesa. Ela diz que não busca uma coreografia na dança, o que lhe importa é o resgate da essência feminina. Sharahzad formou a primeira geração de dançarinas do ventre brasileiras, e a partir delas, tivemos a dança do ventre difundida por todo o Brasil. Se não fosse a iniciativa desta palestina, que se considera “brasileira roxa”, o que seria da Dança do Ventre no Brasil?



http://mybellydanceworld.wordpress.com/category/bailarinas-os-internacionais/