Sobre a bailarina:

"Dançar é explorar sua mente; expressar através do corpo seus sentimentos. Então, dance! Se entregue ao som e deixe que sua alma se manifeste."

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Coreografia Moderna

Ei Meninas, como estão?
Vasculhando uns arquivos do celular do meu namorado (♥) encontrei uns vídeos... esse é o mais "recente", do espetáculo "Fragmentos", apresentado no dia 19 de Dezembro de 2011. A coreografia é da Luana Pinheiro, minha mestra linda!



Até mais! :)

domingo, 22 de janeiro de 2012

1001 Ensinamentos - Shahrazade


"Meu trabalho não tem a pretensão de criar novas coreografias, pois a Dança do Leste existe há séculos, no mundo árabe.Tudo já foi dançado. Meu trabalho é outro: o desenvolvimento do corpo feminino. É um trabalho corporal, no qual cada gesto envolve um profundo respeito pela essência humana. Cada movimento é sagrado(...)Esta dança não é para a pessoa meramente se exibir; ela é a realização de um sonho. A mulher tem o direito de dançar, em qualquer idade ou forma. Não é uma dança apenas para quem é jovem e magra: este é um padrão ocidental que limita a felicidade das mulheres. Qualquer mulher pode realizar a fantasia de estar dançando, e dizer: "eu tenho 90 anos, ou 150 quilos, mas veja como sou flexível!"; ela não precisa ser uma bailarina profissional ou professora, pode ser uma dona-de-casa.(...)Meu trabalho é divulgar o verdadeiro valor da dança."

                                                                                                                Shahrazad













http://mastershahrazad.multiply.com/journal/item/38?&show_interstitial=1&u=%2Fjournal%2Fitem

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Mapa dos países de influência árabe




O termo Semita é popularmente empregado para designar os seguidores do judaismo, todavia ele refere-se a todos que falam as Língua Semiticas, tais como o árabe e o Hebraico. Os Semitas vivem em zonas do Oriente Médio e da áfrica do Norte, como ilustra a imagem.













http://www.historiadomundo.com.br/arabe/mapa-paises-influencia-arabe.htm

domingo, 15 de janeiro de 2012

História do Mundo Árabe

Olá ... Meninas, encontrei num site muito bacana um artigo sucinto sobre a história do mundo árabe ... Que tal conhecermos um pouco?


Os árabes têm a sua história vinculada ao espaço da Península Arábica, onde primordialmente se fixaram em uma região tomada por vários desertos que dificultavam a criação de povos sedentarizados. Por isso, percebemos que no início de sua trajetória, os árabes eram povos de feição nômade que se intercalavam entre as regiões desérticas e os valiosos oásis presentes ao longo deste território.

Conhecidos como beduínos, essa parcela do povo árabe era conhecida pela sua religião politeísta e a criação de animais. A realidade dos beduínos era bem diferente da que poderíamos ver nas porções litorâneas da Península Arábica. Neste outro lado da Arábia, temos a existência de centros urbanos e a consolidação de uma economia agrícola mais complexa. Entre as cidades da região se destacava Meca, grande centro comercial e religioso dos árabes.

Regularmente, os árabes se deslocavam para cidade de Meca a fim de prestar homenagens e sacrifícios às várias divindades presentes naquele local. Entre outros signos sagrados, destacamos o vale da Mina, o monte Arafat, o poço sagrado de Zen-Zen e a Caaba, principal templo sagrado onde era abrigada a Pedra Negra, um fragmento de meteorito de forma cúbica protegido por uma enorme tenda de seda preta.

A atração de motivo religioso também possibilitava a realização de grandes negócios, que acabaram formando uma rica classe de comerciantes em Meca. Nos fins do século VI, essa configuração do mundo árabe sofreu importantes transformações com o aparecimento de Maomé, um jovem e habilidoso caravaneiro que circulou várias regiões do Oriente durante suas atividades comerciais.
Nesse tempo, entrou em contato com diferentes povos e, supostamente, teria percebido as várias singularidades que marcam a crença monoteísta dos cristãos e judeus. Em 610, ele provocou uma grande reviravolta em sua vida ao acreditar que teria de cumprir uma missão espiritual revelada pelo anjo Gabriel, durante um sonho. A partir de então, se tornou o profeta de Alá, o único deus verdadeiro.

O sucesso de sua atividade de pregação acabou estabelecendo a conquista de novos adeptos ao islamismo. A experiência religiosa inédita soou como uma enorme ameaça aos comerciantes de Meca, que acreditavam que o comércio gerado pelas peregrinações politeístas seria aniquilado por essa nova confissão. Com isso, Maomé e seu crescente número de seguidores foram perseguidos nas proximidades de Meca.

Acuado, o profeta Maomé resolveu se refugiar na cidade de Yatreb, onde conquistou uma significativa leva de convertidos que pressionaram militarmente os comerciantes de Meca. Percebendo que não possuíam alternativas, os comerciantes decidiram reconhecer a autoridade religiosa de Maomé, que se comprometera a preservar as divindades milenares da cidade de Meca.
A partir desse momento, os árabes foram maciçamente convertidos ao ideário do islamismo e vivenciaram uma nova fase em sua trajetória. Entre os séculos VII e VIII, os islâmicos estabeleceram um processo de expansão que difundiu sua crença em várias regiões do norte da África, da Península Ibérica e em algumas parcelas do mundo oriental.















Escrito por:Rainer Sousa
Disponível em: http://www.historiadomundo.com.br/arabe/ as 17h 54 min de 14/01/2012
Imagens: http://historiadordoimpossivel.blogspot.com/2009/03/o-mundo-arabe-contemporaneo-por-adriane.html

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Cólicas Menstruais - A Dança do Ventre é uma terapia

Olá Meninas .... vamos falar hoje de um PROBLEMÃO que nos persegue: cólicas menstruais, ou dismenorréia primaria. Encontrei um artigo maravilhoso, de autoria feminina, claro. As fisioterapêutas Thaís Soares Munguba Cardoso e Ana Paula Cardoso Batista Paes Leme esclaresceram muitas dúvidas sobre a associação da ausência ou presença de dor ou desconfortos no geral, durante a menstruação, com o o hábito de treinar Dança do Ventre. Houve um estudo, por parte das autoras , na cidade Salvador, Bahia, Brasil.
Ah, antes de mais nada, a tão citada cinésioterapia nada mais é que "um tratamento feito por movimentos, tendo por objetivo diminuir sequelas, eliminar ou melhorar estados patológicos do ser humano"... Nos trechos do artigo há uma definição mais ampla e aplicada à dança.




"Escritos demonstram que 10  séculos a.C. já havia relatos da perda sanguínea vaginal com dor. Hoje, estudos revelam que isso é real para 90% das mulheres. Este desconforto ultrapassa o âmbito  pessoal, alcançando proporções sócio-econômicas . Com o intuito de avaliar se a cinésioterapia pode minimizar os sintomas da dismmenorréia, realizou-se um estudo exploratório com mulheres que apresentam esta queixa e que são alunas de academias de Dança do Ventre da Cidade de Salvador, Bahia, Brasil.
Os resultados indicaram que a grande maioria das praticantes apresentou um alívio  não apenas quanto a dor pélvica, mas também nos inúmeros sintomas incômodos associados a este período [...]. Relacionando a contribuição desta dança do origem oriental para a redução da dismenorréia e a semelhança entre os seus principais movimentos e os utilizados na fisioterapia , demonstra-se a possibilidade de contribuição da cinésioterapia para o alívio do desconforto menstrual."[...]
" De modo simples, a cinésioterapia é um tratamento feito por meio de movimentos, tendo como objetivo prevenir sequelas, eliminar ou melhorar estados patológicos do ser humano. E isso se dá com a aplicação  de movimentos direcionados e agrupados em métodos especializados. Na fisioterapia, os exercícios utilizados para o tratamento da dismenorréia são todos aqueles que podem envolver a região pélvica.[...]. Há também uma atenção direcionada aos alongamentos e à respiração.
 Todas essas possibilidades são percebidas nítidamente na Dança do Ventre [...]. Há relatos de que a atividade física regular diminui a intensidade das cólicas menstruais, abranda o mal estar e melhora o equilíbrio hormonal devido à liberação de substâncias como a endorfina. E os movimentos pévilcos específicamente, permitem uma irrigação sanguínea mais abundante nessa região, assim como massegeia os órgãos internos, deixando-os mais relaxados". [...]
82 mulheres foram entrevistadas. "Das pesquisadas, 40 (78,43%) consideraram que houve uma redução da cólica menstrual após a entrada na Dança do Ventre. Dez (16,91%) não perceberam alteração alguma e 1 (1,96%) percebeu um aumento na intensidade do desconforto.
Quanto aos outro sintomas de âmbito extra-genital que podem estar presentes neste período, das 32 (62,75%) mulheres que responderam possuir um ou mais destes, 19 (37,26%) delas julgaram ter havido melhora." De acordo com as autoras esses sintomas são: cefaléias, fadigas, náuseas, vômitos e diarréias.
"Fica claro que na pesquisa que 40 (78,43%) participantes do grupo de estudo consideraram ter havido uma redução na intensidade da cólica menstrual após a entrada na Dança do Ventre.
Sobressai o fato de que 8 (15%) destas citadas zeraram a escala, ou seja, não sentem mais dor alguma. Dezenove (59,37%) participantes, das 32 que relataram sintomas adicionais à cólica menstrual  propriamente dita, perceberam um alívio destes."



















http://dancaterapeutica.blogspot.com/2011/05/vivencias-em-maio-doce-ventre.html

http://www.malika.com.br/Benef%C3%ADcios%20da%20Dan%C3%A7a%20do%20Ventre%20para%20as%20C%C3%B3licas%20Menstruais.pdf








A Dança do Ventre no Brasil

 Olá Meninas..lá vai a história sobre a difusão da Dança do Ventre aqui no Brasil...
Beijos!


 Em nosso país, no início dos anos 70, alguns restaurantes árabes faziam apresentações de Dança do Ventre como atração para seu público, que eram, em suma, pessoas da colônia árabe. Esse foi o pontapé inicial para muitas bailarinas que conhecemos , umas ativas e outras que tornaram-se lendas vivas da dança, com Samira Mattar, Shahrazad, Soraia Zaied, Camelia e Warda.
Normalmente, as apresentações eram realizadas por três músicos , que tocavam num pequeno palco, os instrumentos alaúde, derback e daff, e em determinado momento, uma ou duas bailarinas eram chamadas para dançar. Eis que surgia  a primeira geração de bailarinas no Brasil. Eram elas: Shahrazad, Samira, Rita, Selma, Mileidy e Zeina.







 Ao longo dos anos 80, esses lugares encerraram suas atividades , mas a dança gerou fascínio nas mulheres brasileiras. A casa de chá Khan el Khalili, localizada na zona Norte de São Paulo (SP), que inaugurou em 1983, foi essencial na promoção dessa cultura. A casa fazia as Noites Egípcias, que eram apresentações da dança. Na primeira noite estavam as bailarinas Samira, Rita, Selma, Rosana e Mileidy.
 A Khan el Khalili, dirigida por Jorge e Lulu Sabongi por 21 anos, partiu-se em duas organizações  distintas: a casa de chá Khal el Khalili (dirigida por Jorge) e o pólo de ensino da dança, Shangrila House (de Lulu).
A procura de leigos desenvolveu um mercado ainda emergente em torno da dança, que envolve desde o ensino até espetáculos para apreciação e difusão da arte.








http://karendanzas.blogspot.com/
Revista Pratique! Dança do Ventre
Ed. 1 Editora Case
Escrito por: Lulu Sabongi
Adaptação: Karen Bueno

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Origens da Dança do Ventre- Parte III

 As antigas religiões femininas declinaram por volta de 3.000 a.C., em sua maioria, substituindo o matriarcado por patriarcado. As Deusas lunares foram associadas a escuridão, eis que inicia-se a era da mitologia solar, de consciência masculina.
 A lua era vista como o lado negativo da vida e com o passar dos séculos tudo foi esquecido. A complementariedade entre homem e mulher foi distorcida a a aliança da natureza como feminino, foi considerada profana e perigosa para o "homem perfeito" que surgia.







 A Dança Sagrada Feminina ( na qual os movimentos do quadril e da pélvis dominavam ) estava presente em todo o mundo, pois dançar era uma maneira de oração e reverência, e a religião era a parte do cotidiano. Porém, a mudança cultural transformou a sociadade e, consequentemente, a dança.
 A sexualidade e sensualidade aliadas à natureza, expressa pelas melherees na dança, já não mais servia a elas e a dança tornou-se um entretenimento aos expectadores.
 O desenvolvimento de culturas primitivas tomou novos caminhos e novas crenças surgiram; estas reprimiam os rituais prertencentes à antiga fé. Logo, a Dança do Ventre morreu em muitas partes do mundo. Nos lugares que sobreviveu, sofreu algumas modificações e se transformou no entretenimento que conhece-se atualmente.






Meninas, espero que vocês tenham gostado dos artigos...  essa história é linda!
Não esqueçam : dancem com o corpo e com o coração... nada é por acaso , nem mesmo a dança!
Beijinhos!















Revista Pratique! Dança do Ventre
Ed. 1 Editora Case
Escrito por: Lulu Sabongi
Adaptação: Karen Bueno
http://palcodadancadoventre.blogspot.com/2011/02/as-fases-da-danca-do-ventre-na-carreira.html

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Origens da Dança do Ventre - Parte II

 Nesta época, as mulheres reuniam- se mensalmente em rituais de fertilidade, normalmente durante a noite, com a ausência de homens, em locais como colinas ou terrenos elevados. As colinas simbolizam o feminino, pois emergem sutilmente da terra, tal como o ventre se mostra no relevo do corpo. E era ali que as mulheres dançavam. Uma dança que podia ou não aumentar ou estimular a energia sexual, despertar o prazer e louvar os mistérios da vida. Essa relação com o corpo expressava sentimentos... emoções ... sofrimentos e prazeres de ser mulher. Mulher que, por meio da dança entrava em harmonia com o universo, entregando-se ao divino.

 A Dança do Ventre expressa todo esse amor, essa mágia envolvidano corpo e alma feminina e pode ser de fato considerada a dança mais antiga executada pelas mulheres. O corpo  era usado como um instrumento para alcançar o sagrado (oportunidade de dissolver o ego e aproximar-se do celestial).
 Atualmente, essa técnica é utilizada em diversas religiões, nomeadas Dhikr, que significa chamar ou religar a Deus, ou de Raks, que significa estremecer e agitar o coração.
O tambor é um fiel acompanhante de todas as danças sagradas. Suas batidas são como as batidas do coração, que dissolve todo o sentido de tempo e espaço.
















Revista Pratique! Dança do Ventre
Ed. 1 Editora Case
Escrito por: Lulu Sabongi
Adaptação: Karen Bueno
http://dianibianchi.blogspot.com/2011/06/danca-do-ventre-corpo-mente-e-alma-em.html

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Origens da Dança do Ventre - Parte I

Meninas ... feliz ano novo!
Primeira matéria de 2012 ...
Arrasaremos este ano, heim ! Quero ver todo mundo balançando esses quadrís nuns shimmies loucos! Hehehe!
E, para começar com o pé direito, lá vai a história da Dança do Ventre ...Já me disseram tantas barbaridades sobre ela, que resolvi esclarece-lá aqui, e com devida referência: artigo escrito por Lulu Sabongi... Tá bom, né?
Resolvi parti-lo pois ele é muito longo, mas logo mais ele está completinho ... vou imitar a Sherazade ... Espero que gostem da matéria... e que as pessoas conheçam essa história tão incrível!









Dançar é a mais antiga forma de expressão espiritual e todas as outras "artes" que conhecemos (tais como teatro) desenvolveram-se a partir dela.
Devido seus conhecimentos e sua mágica e direta ligação com a vida, as mulheres tornaram-se guias e posteriormente sacerdotizas e representantes terrenas das Deusas . Através da linha sucessória da mães e filhas, sem aparente fim, as mulheres  eram as mensageiras terrestres quue carregavam o mistério da vida dentro de si, dentro do ventre.
Vivendo em comunhão com a natureza, as mulheres  possuiam alta compreensão das mudanças de seus corpos: sabiam quando ovulavam e quais sinais que antecediam as fases reprodutivas.
Numa cultura em que a procriação significava sobrevivência  e a conexão entre a sexualidade, ciclo reprodutivo e nascimento era parte do cotidiano, a lua tinha seu papel: simbolizar o ciclo da vida, o que explica a Deusa da fertilidade ser lunar. A lua é a origem do Sagrado Feminino.
Essa Deusa recebeu inúmeros nomes ...
  •  Oriente Médio: Ishtar, Innana, Iramat, Astarte;
  • Egito: Ísis, Neith, Hathor, Maat;
  • Grécia: Demeter, Hera, Artemis, Afrodite, Perséfone, Hécate, Europa;
  • Roma: Juno, Diana;
  • Extremo Oriente: Shakti, Aditi, Durga (Índia), Iara(Tibete), Kivan Yin (China), Kannon (Japão). 

A constatação do fato de que as fases lunares abarcavam o período de fertilidade feminina, foi estabelecida uma divisão do tempo baseada na movimentação lunar. Já foram encontrados calendários lunares entre 40.000 a 8.000 a.C., ilustrado por um pequeno traço, para um dia de sol normal, e um longo traço, para a lua cheia ou nova. Todavia , existem desenhos em antigas cavernas que ilustram uma Deusa lunar rodeada de luas crescentes, um traço fino para lua nova, três para a lua  cheia e para o dia seguinte. Entre uma lua cheia ou nova, até a próxima, havia 29 dias e noites, e 12 meses lunares completavam um ano.
Descobriu-se também que durante as noites de verão (Lua Cheia), os campos eram cobertos por orvalho e a pele humana  era mais hidratada. Essas condições proporcionavam  mais nascimentose assim, a propagação da vida.
O ciclo feminino foi aceito por ser regrado pela lua. Foram ancontrados calendários diários, ligados ao ciclo reprodutivo feminino, com data anterior a 30.000 anos a.C., que marcavam dias propicios para a concepção e número de meses lunares até o nascimento do bebê.


















Revista Pratique! Dança do Ventre
Ed. 1 Editora Case
Escrito por: Lulu Sabongi
Adaptação: Karen Bueno
http://renatasalgado.blogspot.com/2011/07/menina-dos-cabelos-negros.html